CAPÍTULO XXXVIII
REGRESSO A CORUMBÁ
A pequena lancha a vapor \"Floriano Peixoto\", que devia levar-nos a Corumbá, estava já no porto aguardando a nossa chegada.
A tripulação não demorou em perceber a nossa presença e não tardou em aparecer diante da casa da fazenda, distante apenas de uns 60 metros do porto; ou mais exatamente, da barranca do rio que constituía sozinha o que se chamava de porto.
Este abrigava habitualmente a canoa da fazenda.
O dono, \"seu\" Benevides, não queria deixar-nos partir tão cedo.
Ele desejava guardar-nos ainda alguns dias.
Mas, se havíamos pressa de voltar a \"Corumbá\", por outra parte também eu tinha grande interesse em esperar a chegada dos bugres que traziam as minhas principais e mais interessantes bagagens.
Naturalmente, segundo os nossos cálculos e as nossas previsões, eles deviam chegar muito depois de nós. Contudo não podiam tardar.
Assim, dávamos satisfação ao nosso amigo Benevides.
Explicamos-lhe o caso que se havia apresentado à nossa saída de Santo Antônio do Nabileque, e contado a