CAPÍTULO XXXV
DECISÃO TOMADA PARA NOSSO REGRESSO AO REBOJO GRANDE
Neste momento em que o mate favorecia o desenvolvimento das ideias, o que mais me interessava, era acautelar-me em tomar, ou fazer tomar todas as providências e disposições necessárias para o nosso regresso.
A ocasião de falar dessa viagem de volta era tanto mais propícia quanto era necessário o acordo entre o Capitão Guazú-Ãcã, que estava presente, e o Joãozinho, para me acompanharem.
Depois de algumas palavras entre eles em seu idioma, foi decidido que, na manhã seguinte — estávamos em 14 de janeiro — depois do almoço, partiríamos para ir dormir na fazenda de Santo Antônio do Nabileque, e que, de lá, eles me acompanhariam até o Rebojo Grande.
O Capitão Guazú-Ãcã havia despachado para a Aldeia Grande, todos os bugres de sua gente, com as suas cargas de carne, e isto na tarde da nossa chegada ao Tuiuiú; ele havia recomendado que viessem para acompanhá-lo até o Rebojo Grande no dia seguinte, e, cedinho, dois homens trazendo para ele um outro cavalo que lhes havia indicado.
Assim, havendo sido tudo bem combinado para a nossa saída, cada um de nós foi deitar-se.