CAPÍTULO XX
CONVERSA SOBRE A OCUPACÃO DO TERRITÓRIO PELA TRIBO DOS GUAICURUS.
O mate tomado com a bombinha em semelhantes ocasiões me faz sempre lembrar o famoso \"Calumet de la paix\" de que falam Gustavo Aymard e Fenimoore Cooper, que apresentavam antigamente os peles vermelhas da América do Norte aos seus visitantes ou hóspedes ocasionais, depois das saudações de costume, antes de começar qualquer conversação.
Talvez em Genebra se haja imposto, aos delegados das Nações, a obrigação de fumar, em sessão, o tal \"Calumet de la Paix\" — como o praticavam os peles vermelhas nas circunstâncias graves, talvez no seu espírito, ideias francamente e realmente pacíficas entremeadas nas voltas das fumaças, teriam-se criado e teriam saído espontaneamente à luz, mostrando-lhes o único e verdadeiro caminho a seguir para impedir as nações de rapinas e todas as de tendências belicosas, de se atirarem contra as suas vizinhas, pacíficas e inermes.
Mas isto é política que não tem nada que ver com os bugres Guaicurus.
O Capitão Guazú-Ãcã testemunhou-me todo o seu contentamento.
Sentia-se feliz que eu tivesse vindo visitá-lo na sua aldeia e agradeceu-me da maneira mais cordial.