de atravessar as macegas — onde se notam mais claramente as pisadas deixadas pelos animais silvestres.
O que há de interessante a observar nesta marcha em fileira é que, segundo se diz, aquele que abre a marcha pára de um lado, quando cansado, e toma em seguida a cauda do monômio que se desenvolve algumas vezes sobre algumas centenas de metros, e assim vão seguindo. Cada um dessa tropa torna a passar por sua vez a encabeçar e dirigir a marcha, como chefe de fileira.
As fadigas que causa a travessia dos macegões, quando estes são extensos, têm desenvolvido nesses animais o instinto que os leva a repartir entre eles todos, em uma proporção mais ou menos igual, o peso dos esforços a fazer-se para abrir um carreiro no meio dos colmos secos, duros e ríspidos, porém flexíveis, das gramíneas; mas, ao mesmo tempo, quebradiços e cortantes quando muito secos.
Depois da passagem de uma tropa de 150 a 200 queixadas, a senda aberta é completamente marcada e batida.
As ervas ficam quebradas e muitas vezes destruídas até às raizes.
E, por algum tempo, e até vários meses, mesmo que a senda não esteja mais trilhada e utilizada, ela subsiste ainda.
De vez em quando, Joãozinho fazia-me reparar naquelas sendas, seja a passagem de uma anta, seja a de um veado.
Não tínhamos visto até agora vestígios nenhum de onça.
Embora elas não faltem, e são até muito numerosas, porém a abundância da caça de bichos de todas as espécies, faz que seja muito fácil para elas achar suas vítimas,