de maior necessidade, e sobretudo, cuja existência material não se afastava muito da sua.
Quanto aos Guaicurus que se consideram como descendentes de uma grande e poderosa "Nação" guerreira — eles assim dizem-no muitas vezes nas conversas amigas que temos — a sua soberba inata os impede de viver perto de populações onde se achariam fatalmente na necessidade de se submeterem a um trabalho seguido, contínuo, obrigatório mesmo, e onde a sua liberdade se encontraria entravada e limitada.
Eles bem querem aceitar os presentes que algumas vezes se lhes dá, como nestes últimos tempos — o Governo lhes mandara distribuir, mas estes eles os consideram como devidos. Contudo, se de algum vizinho eles recebem objeto ou qualquer coisa de presente que lhes agrade, procuram qualquer outra coisa para dar por sua vez em troca, que consideram como agradecimento ou pagamento.
O feitio deles, o seu tratamento, é bom para com os que os tratam como eles julgam merecê-lo; isto é, de igual a igual, sem tomar em conta, as condições diferentes que os separam, que ignoram, e não querem nem procuram conhecer.