Fomos aproximando-nos. E Joãozinho, passando-me a sua clavina foi buscar as suas vítimas: duas belas garças da espécie maior, que nos deram 30 gramas de penas, mais ou menos; — foi o que avaliei.
A demora de Joãozinho a dar o tiro era por que ele esperava que as duas aves que andavam devagarinho chegassem a colocar-se uma ao lado da outra, permitindo que a sua bala fizesse duas vítimas. Voltamos aos nossos animais e logo montamos a cavalo, e devagar tomamos o caminho da aldeia, onde chegamos ao pôr do sol. Na nossa excursão, não sentimos fome nem tivemos sede. Joãozinho havia bebido um pouco de água quente da lagoinha. Também, sem tê-la provado, voltamos com a nossa matula.
Havíamos combinado que, no dia seguinte, se o Capitão Guazú-Ãcã não viesse no Tuiuiú, que iríamos visitá-lo na sua aldeia. Mas, nesse dia (3 de janeiro), e bem antes da saída do sol, caía uma chuva pesada, e a tempestade que a tinha provocado parecia querer agravar-se. A viagem foi, pois, adiada para o outro dia de manhã. Devagarinho o dia se concluiu. Eu o passei parte do tempo na rede, tomando mate de vez em quando, e proseando quer com Joãozinho, quer com Jhivajhãá.