Pois, num dia daquela época, Jhivahjãá, acompanhada de outra mulher e com dois bugres da sua aldeia, fôra à fazendinha São João, de um tal Joaquim Cardozo, distante 4 a 5 quilômetros mais ou menos da sua aldeia.
Naquele tempo, o fundador dessa fazendinha mantinha-se nela ainda, aguentando as ameaças do Senhor de Barranco Branco.
O fim deste passeio era procurar alguns metros de algodão e um pouco de erva-mate. Em troca, para pagar as compras, os bugres haviam levado alguns couros de vacas.
Depois da partida de Jhivajhãá e seus companheiros, Joãozinho, o Capitão da aldeia, tinha saído do seu lado, com três outros bugres, em busca de mel e também para caçar, se se apresentasse a oportunidade.
Do morro do Niutaque, isto é, da aldeia à fazendinha São João, o caminho era marcado por alguns trilhos mais ou menos paralelos, cortando campos limpos, às vezes pequenas matas e também carandazais.
Fazia uma hora apenas que Jhivajhãá e seus companheiros estavam na fazendinha, quando a sorte veio favorecê-los, fazendo-lhes descobrir, por casualidade, graças a uma pequena nuvem de poeira que se levantava no ar, no caminho vindo de Santo Antônio, um destacamento armado que se avançava na direção de São João, a trote regular.
Como Jhivajhãá e os seus não tinham desselado seus cavalos, eles os levaram logo, atrás da casa de morada, e, atravessando rapidamente o curral, montaram a cavalo e, fugindo apressados, alcançaram, mantendo-se escondidos pela casa da fazenda e alguns