A vida dos índios Guaicurus

nhos com os quais adornam o seu rosto e traçam, com a ajuda de tinturas vegetais que eles mesmos fabricam, as linhas delicadas de uma tatuagem simulada.

O Capitão Guazú-Ãcã conduziu-nos ao seu rancho.

Lá apeamos. Bugres da Aldeia Grande tomaram nossos cavalos depois de desselá-os, e os levaram a um piquetezinho (23)Nota do Autor pertinho da aldeia.

Entramos no rancho, mobiliado absolutamente como o estava o de Joãozinho no Tuiuiú; isto é, que estava ocupado em toda a sua parte central por um grande girau coberto na sua maior parte com couros de gado disseccados e muito bem esticados.

Ao redor, três a quatro redes estavam armadas; mas pedi um lugar para atar a minha, no que fui atendido. E nela logo assentei-me.

O capitão Guazú-Ãcã e Joãozinho ocuparam, cada um, uma das redes já etendidas. Um jovem guaicuru, efebo de pele avermelhada, o rosto imberbe (24)Nota do Autorenquadrado com cabelos grossos e compridos, caindo-lhe quase nas costas, mas cujas mechas dianteiras estavam rejeitadas atrás, onde ficavam mantidas com um barbante de imbira, veio trazer-nos o mate.