Como os brasileiros, os bugres fazem também e exclusivamente as suas roças e culturas nas matas.
Os cachorros logo apanharam alguns rastros.
Fizeram levantar diversos bichos, que em vão perseguiam.
Os bugres reconheciam, conforme o modo de latir dos seus cachorros, as entonações dos latidos, quais são os bichos perseguidos.
Assim, eles reconhecem se são catetos ou queixadas, se é uma anta ou um veado.
Para outros animais menores eles não prestam atenção, nem muito cuidado.
E quanto ao tigre, isto é, onça parda ou onça pintada, ele é denunciado pelos ladridos da cachorrada e quando a fera se acha acuada, reconhecem-no também pelos latidos.
Percorremos na mata uma meia légua (3 km) pelo menos devagarinho, por causa das dificuldades que apresentava a vegetação baixa na nossa marcha a cavalo.
Muitas vezes indo a pé, puxando o cavalo pelo cabresto e abrindo uma passagem com machete, saímos para seguir mais adiante pelo campo.
Logo diante de nós os cachorros lançaram-se avante, havendo farejado um rastro que seguiram.
Acompanhamo-los até a uma espécie de cerrado, — meio mato, meio cerrado — a dois quilômetros do mato que acabávamos de deixar.
Ali, fizeram levantar uma anta.
Perseguimo-la a cavalo em todas as voltas e reviravoltas que fazia para escapar-nos e evitar os cachorros.
Atiramos vários cartuchos sem chegar a feri-la mortalmente, e a sua perseguição continuava, num campo de trinta hectares pelo menos e rodeado de matos com muitas vias de escape, os cachorros obrigando