Tais foram as suas deduções e as suposições emitidas entre eles.
Esta narração fez-lhe compreender imediatamente que o perigo para toda a tribo era geral e ainda muito maior que no princípio se lhe havia figurado.
Reconheceu e ficou fortemente convencida de que não havia tempo a perder para achar a caçada de Joãozinho e para que a missão de sacrifício que havia assumido não se tornasse vã e inútil.
Jhivajhãá recomendou então ao rapaz que observasse com cuidado o destacamento que devia vir do lado de São João e de avisar a gente escondida atrás do morro de todos os seus movimentos e dar-lhes a conhecer os lugares que iria ocupar, vigiando também do lado do Tigre o que poderia acontecer.
Sendo necessário, se o perigo se tornasse mais grave e mais ameaçador, ele deveria procurar e buscar o rastro dela para vir avisá-la.
Também, no caso em que os dois destacamentos chegassem a reunir-se, bem observar quais seriam as disposições que pareceriam querer tomar e as suas intenções mais ou menos prováveis.
Recomendou-lhe enfim, se podia pegar outro cavalo, que se fizesse acompanhar por outro bugre para melhor observar o que ia acontecer.
Com essa última recomendação, eles separaram-se do Morro do Niutaque até o Tigre, a duas léguas(12 km), seguindo pelos trilhos que correm no pé das últimas declividades da pequena cordilheira, ligando o
Morro do Niutaque ao do Tigre, onde se achava a aldeia do Capitão Guazú-Ãcã, declividades olhando pelo Sudeste.
Entre esta pequena cordilheira de pouca altura e à margem esquerda do rio Namoculi (30)Nota do Autor estende-se uma