as autoridades policiais de Corumbá que lhe obedeciam e todos os soldados que se mandavam contra eles.
Dormiram pouco.
Pela madrugada, Joãozinho, com mais dois companheiros, se foram no mesmo lugar, onde na véspera haviam atravessado o rio.
Lá, bem de frente e bastante perto do Morro Niutaque, pararam e observaram.
De um ponto do flanco do Morro, olhando para Nordeste, viram levantar-se uma leve fumaça esbranquiçada que, peneirada pela folhagem das frondosidades, estendia- se como uma pequena nuvem aplanada acima das frondescências da mata cobrindo o lado Nordeste do Morro, e parecendo esticar-se e alongar-se como uma fita, mas que desaparecia à medida, na atmosfera, levada pela brisa matinal e fresquinha, que a misturava aos vapores de água que se levantavam do rio.
Não se podia duvidar. É a sua gente que aí está.
Depois de atravessar o rio e o brejo da margem esquerda, eles seguiram pela orla do mato e águas abaixo, na direção do ponto de onde sabia a fumaça.
Havia muito menos de um quilômetro. Chegados em frente, os três companheiros imitaram os gritos sibilantes dos macacos, depois esperaram...
Nada!
Ninguem, sem dúvida, tinha ouvido.
Joãozinho imitou então muito forte o canto do jaó, que repetiu três vezes.
Um grito da mesma ave ouviu-se bem fracamente como vindo de muito longe. Andando no rumo de onde vinha essa resposta, uns cem metros aproximadamente, trepando e galgando as alturas dos últimos contrafortes do Morro que vinham acabar no brejo, Joãozinho parou e repetiu o canto do jaó, ouviu-se então uma resposta