A vida dos índios Guaicurus

Contra que ou quem se encarniçavam?

As ordens recebidas, cumpriam-se pontual e escrupulosamente, mas em branco, isto é, simbolicamente.

Joãozinho, acalmada a sua ansiedade e assegurado por estas notícias relativamente boas, mostrou-se satisfeito, feliz mesmo, na infelicidade da sua nação, e contente que não tivesse havido nenhuma desgraça para chorar, nem perda alguma dos seus para enlutá-los.

No entanto, uma grande inquietação pairava ainda em cima deles.

Estavam sem notícias da Aldeia do Tigre do Capitão Guazú-Ãcã.

Todos juntos continuaram subindo, porque precisavam galgar ainda algumas alturas para chegar ao acampamento provisório onde um quarenta e tantos bugres dos dois sexos haviam achado um refúgio seguro.

Chegando todas as mulheres se precipitaram para abraçar o Capitãozinho. Elas receavam pela sua vida, porque podia cair facilmente nas mãos dos seus agressores ou ser morto por eles.

Ofereceram-lhe e aos seus dois companheiros mate, mel, mandioca assada, mas eles não aceitaram nada. E, todos na alegria, Joãozinho os deixou, e com os seus dois companheiros, regressaram no pouso para juntarem-se aos demais e a Jhivajhãá.

Logo na sua chegada contaram o que sabiam dos acontecimentos.

Pouca coisa certamente, mas todos estavam sãos e salvos, isto lhes bastava por enquanto.

Sem mais tardar, eles aprontaram-se para abandonar o pouso e logo tudo arruinado, puseram-se a caminho para se reunirem aos outros membros da aldeia.

Deviam esta felicidade à dedicação e ao sacrifício de Jhivajhãá, e contou-se em todos os seus pormenores a