A vida dos índios Guaicurus

Em seguida, cada um foi-se no lugar assinado para ocupar o posto de vigia que Joãozinho lhes havia marcado.

Precisava espiar tudo quanto ia acontecer e aconteceria pertinho do retiro São João, e saber, se, por acaso, alguém do destacamento não teria ficado ali para aguardar o resultado dos acontecimentos.

Bem pensavam que o retireiro, que era amigo deles, não os trairia, porém, assim mesmo, era prudente tomar cuidado para não serem vistos.

Tudo se passou bem. E, o que Joãozinho tinha ouvido na véspera realizou-se.

O destacamento trazido pela chata, rebocada pela lancha, dirigiu-se para o retiro São João.

Joãozinho e os seus companheiros o viram passar pelas 10 horas mais ou menos.

Os cavalos que montavam os homens pertenciam todos a este retiro onde nem pararam, posto que já tinham almoçado antes de sua saída da aldeia.

Eles pediram somente ao retireiro que os acompanhasse até Santo Antônio do Nabileque, onde soltariam os cavalos que ele poderia em seguida, tocar até o seu retiro.

É o que foi feito, e perfeitamente observado pelos dois companheiros de Joãozinho, que regressaram cheios de alegria contar-lhe o que se havia passado e tudo quanto eles tinham visto.

Logo os três alegremente, o coração aliviado de um peso enorme, foram-se, apressando os seus cavalos, levar a grande nova à gente de sua aldeia.

No lugar da imensa desgraça suspensa sobre a cabeça deles e que os podia ter pegado se o plano dos chefes dos destacamentos houvesse tido êxito, conforme