Mas o seu chefe decidiu pousar lá, opinando que para o assalto à aldeia, seria muito melhor pela manhã seguinte à primeira hora.
O destacamento saiu assim mesmo um pouco tarde, o que foi ainda bem para os bugres.
Pois quando chegaram à aldeia, esta achava-se já completamente evacuada desde a véspera pela manhã.
O chefe do destacamento, que devia ser um graduado militar, um tenente, provavelmente, fez tomar aos seus homens as disposições de combate e os preparou para o assalto.
Em seguida ele fez abrir o fogo.
A fuzilaria crepitou com raiva.
As balas incrustavam-se nos esteios dos ranchos. Para a estupefação dos atacantes, porém, nada mexia neles, nenhuma resposta lhes era dada!
O Chefe comandou o fogo rápido! Não podia sê-lo muito mais!
Nada de vivo parecia mexer-se!
Contudo sem pensar - isso é suposição nossa - que haviam acabado com todos os seres vivos, e que haviam matado a toda gente, fez-se ouvir depois o comando de cessar o fogo.
Aproximaram-se então com mil cuidados dos ranchos que já circundavam a menos de cem metros, e logo de novo, após um novo pulo, conforme o que constou e foi contado mais tarde, de quarenta a trinta metros, a fuzilada recomeçou com um novo fogo rolante e à vontade.
Ao comando de "cessar fogo" e avante a baioneta calada, para todos os que em primeira linha estavam providos de fuzis de guerra - Mauser- quase todos os possuíam - o assalto foi dado com vivas e urras ferozes.
Nada se mexeu! O silêncio mais completo imperava.