Dois dias seguidos esses valentes ficaram lá, onde no dia seguinte o outro destacamento, o maior, veio juntar-se a eles.
O chefe deste último contou então o ardil que os bugres lhe haviam aprontado.
Decerto que, sem dúvida nenhuma, alguém os havia prevenido a tempo, para que possam fugir antes de sua chegada.
Pois aconteceu no Tigre o mesmo e em condições idênticas ao que se havia produzido no Morro do Niutaque.
Aquela fuga inesperada os havia enfurecido. Os chefes, pelo menos.
Cada um dos dois destacamentos havia brincado separadamente, jogando a "guerrinha", na qual o partido inimigo figurado consistia em ranchos vazios e abandonados dos seus moradores.
O ataque havia sido vivo, impetuoso e irresistível, disseram eles, porém certamente feroz, bárbaro, selvagem, e do qual nenhum, dessa coitada bugrada, teria saído vivo!
A fuzilaria foi tão apertada e tão nutrida que ela só, pelo pavor que devia inspirar, era suficiente, senão para pegar de morte, para enlouquecer, paralisar e tornar impotentes para defenderem-se os coitados que felizmente para eles não a ouviram, senão de longe e surdamente, repetida pelos ecos.
Aqueles bravos comandantes dos destacamentos estavam ainda em perguntar-se: Quem os havia traído?
Quem eram os espiões?
Foi pouco depois daquela agressão falhada, abortada, que os Guaicurus abandonaram as suas aldeias do