A vida dos índios Guaicurus

de modo tão lúcido ao que nós chamamos de caridade cristã, isto é, amor ao próximo, que têm podido entre eles ficarem fortes, unidos e resistir também com uma tenaz teimosidade, aos seus inimigos.

Esse estado de espírito, essa mentalidade, criou também neles, ou fez nascer, esse sentimento que poderia chamar-se "patriótico" visto que tem por objetivo e fim supremo de defender, antes de tudo, o que eles consideram os direitos de sua nação, sua pequena "soberania" E, ao exemplo das grandes nações, sua independência, seus usos, seus costumes.

A liberdade para eles é o Summum da sua existência.

Mas eles têm, não obstante, o instinto, senão a inteligência, o bom espírito, o tato, ou tino mesmo, de compreender que cada um deles não deve pisar na dos seus semelhantes — na tribo — nem atravancá-la.

Sabedoria que não se vê aplicada nos povos civilizados.

Assim, são eles sempre de acordo e sempre unidos.

Eles não pedem pois outra coisa senão a paz e a tranquilidade e debaixo da proteção de seus usos e costumes que são as suas leis, "viver a sua vida... !"

"Cliché moderno".