Mas, diz-me ainda, acusavam-nos demasiadamente a miúdo de maldades que eles não haviam cometido.

E para castigá-los de crimes e de danos de que não eram os autores, empregavam-se contra eles meios desumanos, como para exterminá-los e acabar com eles.

Procedimentos bárbaros, tão cruéis e selvagens como os que eles mesmos empregavam antigamente, porém aos quais haviam renunciado agora para com as outras tribos.

Em suma, a civilização entrava pouco a pouco nas suas aldeias.

Em primeiro lugar, sob o ponto de vista moral. E, pelo seu raciocínio, todos compreendiam e Joãozinho o acreditava firmemente que viria um tempo em que sua raça desappareceria, misturada, fundida pelo sangue com os brasileiros, ou ficaria destruída, aniquilada, quer pelas perseguições, quer pelas enfermidades.

E este modo de encarar as coisas e de pensar, constituía o seu pessimismo, os seus temores; porque, mesmo no primeiro caso, ele previa que não seria a felicidade para aqueles mesmos que veriam ou assistiriam a essa mudança.

Assim conversando, chegamos à aldeia, ao cair do dia.

Jhivajhãá era sempre uma das mulheres mais prontas a portar-se em frente dos seus, que voltavam seja de uma expedição qualquer, seja de uma caçada, seja de uma viagem ou de um simples passeio.

Sempre na frente, ela apressava-se em desembaraçar quem chegava, principalmente quando era o Capitãozinho, de suas armas e outros objetos, caça ou mantimentos que trazia.

Entre elas quando vinham vários, conforme o numero dos que chegavam, repartiam-se o que constituía uma