bandeira, ou mesmo uma vaca, porque jamais a onça come a vítima no lugar onde a matou.
Nestas ocasiões as ervas do campo são quebradas e fortemente deitadas no sentido da direção seguida e deixam a impressão como de uma pequena pista na macega de 30 a 40 centímetros de largura e, ao lado, as pisadas da onça.
Se se lançam cachorros em rastros dessa classe, eles farão certamente levantar o bicho, e isto quase sempre, salvo se a carniça ou ainda os rastros são demasiadamente velhos.
Ele foge correndo então algumas vezes até encontrar a árvore a qual trepara e que lhe permitirá manter-se longe, ou antes, acima do alcance dos cachorros.
Quando acuada em pleno campo limpo ou em lugar onde não ha árvores para subir, a fera torna-se enfurecida e excessivamente perigosa para os caçadores e sobretudo para os cachorros, cujos imprudentes ou mais audaciosos, pagam com a vida ou com largas e horríveis feridas.
Acontece sobretudo que é nos trabalhos de gado no campo, nos rodeios ou nas caçadas, que se acha mais frequentemente a oportunidade de topar com rastros que dão a sorte de fazer levantar o bicho; ou ainda de descobrir uma carniça que sempre é assinalada pela presença pertinho de um número muito grande de urubús que voam em cima e que se podem ver de longe; ou ainda parados nos mais altos galhos das árvores mais próximas e acima dos paus secos quando os há pertinho.
Num certo raio das aldeias, ou de lugares de moradas, é quase impossível, por causa dos cachorros, para as onças poderem apoderar-se das presas que muitas vezes facilmente poderiam encontrar; assim mesmo, há casos em que isto acontece e, como dizem os indígenas, há entre elas algumas "sem vergonha". Expressão típica para