em toda a sua superfície, salvo na parte mais distante, que se achava numa depressão.
Em direção ao centro, numa distância média de uns 200 metros aproximadamente, tanto de uns como dos outros, pastavam tranquilamente nesta grande queimada uma dezena de veados brancos.
Havia ainda três cervos grandes com as suas fêmeas um pouco mais distantes, e aproximando-se da depressão.
Do meu lado, mais longe, quase à orilha do mato que se via à minha frente e um pouco à minha esquerda, percebi dois pares de veados do mato, "veados mateiros", menores e de cor mais escura que a dos seus primos, os veados brancos, mas cuja carne é mais saborosa e muito mais apreciada.
Nesse momento em que observava diante de mim, quase de frente à nossa posição e na direção do maior grupo dos veados, mas quase entre estes e os cervos, eu vi avançar como uma grossa touceira muito enramada e folhuda.
Meus olhares, como os dos meus companheiros mais próximos, que não estavam separados de mim mais que 30 a 40 metros, fixavam-se alternativamente e nos veados, e na touceira movediça.
Quando esta chegou a uns cem metros dos grupos dos cervídeos, a atenção dos mesmos se despertou.
Todos eles pararam de pastar, e a sua curiosidade provocada os mantinha atentos ao movimento da touceira, que depois de avançar devagar, parou e tornou a dar alguns passos mais adiante.
Os cervos, cativados por essa novidade, aproximaram-se, e os veados fizeram o mesmo. Os primeiros, porém, eram as presas cobiçadas.