com ramos de laranjeiras e folhas de palmeiras, das espécies acuris, gerivas e guarirobas, e em cima de um pequeno girau de 40 cm de altura, feito com troncos de carandais ou de pindós - geriva - rachados pelo meio e colocados juntos, como tínhamos feito na viagem, quando fomos surpreendidos pela tempestade, com o fim de manter no seco, debaixo das barracas, todos os nossos trens.
Sobre esse soalho rústico, uma camada de terra arenosa havia sido estendida, e depois recoberta de musgo.
Pequenas bonecas de porcelana representavam os santos e os reis magos; e ao redor e no fundo, para melhor guarnecer, as moças haviam colocado imagens de santos e da Virgem.
As pequenas bonecas eram os únicos representantes do gênero humano em miniatura. Havia mesmo um crucifixo.
Mas isto não era suficiente. Fitas rosas e azuis foram estendidas no meio da ramagem. E folhagem verdes, e ainda guirlandas de papéis de cores; e ainda mais, várias velinhas.
Para completar a decoração do presépio, figurava em bom lugar um belo cromo representando Santo Antônio de Pádua, patrono e protetor da fazenda.
Assim mesmo, e com tudo isso, as meninas não ficavam satisfeitas. Imaginaram aguentar a figuração do estábulo e de dar-lhe os seus verdadeiros hóspedes, colocando mais alguns bois e jumentos.
Era coisa que não se podia fazer senão com muitas dificuldades.
Foram buscar uma terra argilosa, bem plástica, e começaram, mas sem êxito, a modelar os animais que desejavam fazer figurar em primeira linha, perto de