A vida dos índios Guaicurus

Sabendo que toda a sua gente estava bem assegurada, ficou satisfeita.

Devido ao atraso que pôs o destacamento em remontar a cavalo, o tempo necessário para a evacuação da aldeia, havia sido mais que suficente para que toda a mudança se efetuasse em ordem.

Jhivajhãá foi-se então adiante como para ir ao encontro da força e também do seu Joãozinho, no caso de se ter achado na necessidade de tornar este mesmo caminho para voltar na aldeia.

Eram aproximadamente quatro e meia da tarde.

Jhivajhãá mantinha-se na esquerda das trilhas, no sentido da aldeia à fazenda São João, isto é, do caminho a seguir, e a uma distância regular, mas que lhe permitia vigiá-lo e poder esconder-se atrás das moitas ou dos arvoredos e entrar, caso fosse preciso, nas partes mais densas dos carandazais.

Na esquerda do caminho que, por sua vez, devia seguir o destacamento, partindo de São João, o campo era coberto com macegas e estendia-se até o rio Niutaque, acabando-se na parte onde começava o brejo do rio. Mas neste espaço, cuja largura variava de 500 a 1500 metros, segundo as voltas do rio, que era limitado pelas trilhas que constituíam o caminho, viam-se alguns pequenos capões isolados de 3, 4 ou 5 hectares mais ou menos, e bosquezinhos ainda mais pequenos.

De repente, num momento dado, Jhivajhãá ouviu distintamente os passos de uma tropa de cavalos andando a trote nos trilhos.

Logo parou seu cavalo e escondeu-se do melhor modo possível atrás de algumas árvores, a uns cem metros mais ou menos das trilhas.

Era o destacamento. Este passou. Jhivahjãá foi atrás, dispondo-se a segui-lo na sua batida, quando