A vida dos índios Guaicurus

muito fraco, o fogo não tomou proporções que de um lado, por mais que o rodeasse por completo, e por esta mesma razão, não se estendeu senão muito lentamente no campo, apesar da espessura da macega.

Era, nesse caso, sinal manifesto da proteção da Providência?

Tendo plenamente consciência do perigo que estava correndo, Jhivajhãá conduziu o seu cavalo no centro do capão numa parte em que a mata ficava mais espessa e esperou.

A fumaça a incomodava bastante, mas não podia remediá-la em nada.

Era preciso suportá-la. Felizmente a noite não tardaria e ela contava com a escuridão, se o fogo não fosse mais adiante, para sair da má e penossa situação em que se achava metida.

Como não havia água por perto, o destacamento encontrava-se na obrigação ou de continuar a sua marcha até a aldeia ou em voltar atrás, para pousar na fazenda São João.

Não havia probabilidades que se decidissem a seguir na direção da aldeia para dormir e passar a noite, pelo medo de serem surpreendidos e atacados pelos índios.

Também não ousaram apear para entrarem no capão, onde sabiam perfeitamente que não havia mais de que um só índio, ainda que este índio fosse mulher e sem arma alguma!

Uma hora mais tarde, depois que o Sol já tinha desaparecido e que a noite escura ia substituir-se à luz crepuscular que dava ainda um pouco de claridade, os homens do destacamento tornavam a montar a cavalo e voltaram atrás na fazenda São João onde iam passar a noite.

Essa pequena cena dramática que acabava de