Olhando para a carne do cervo exposta ao sol, e comparando-a à que havia sido comida no nosso almoço, entre cinco, posso dizer francamente, e sem receio de engano, que ela não daria para um almoço tão copioso como o nosso, a cada um dos membros, da aldeia que tinham ficado no Tuiuiú.
O pessoal todo da pequena Aldeia do Tuiuiú era capaz de comer, em um só repasto, a carne toda de um cervo!
Achava, não obstante, que o que tínhamos de nossa caçada do dia, para levar à aldeia, ia constituir para cada um de nós uma carga senão demasiadamente elevada pelo seu peso, pelo menos, fortemente volumosa.
Meus companheiros índios não se inquietavam por isto e o Capitãozinho sonhava já no que a caçada de amanhã ia render.
Não podíamos mudar o pouso senão quando a carne fosse bastante dessecada para levá-la sem correr o risco de se deteriorar.
A frescura da noite, como também o orvalho, contribuíam a mantê-la úmida e tornava-se preciso esperar pelo dia seguinte até as dez horas, pelo menos, para que o sol viesse a desidratá-la novamente, antes de enrolá-la em pacotes.
Neste caso, não se podia abandoná-la no lugar, porque seria preciso deixar um bugre para guardá-la e impedir os urubus de roubá-la.
Na entrada do sol, os índios prepararam um grande fogo e enfiaram nos mesmos espetos que haviam servido a assar as carnes do almoço. Uma metade do cateto em cada um deles, metade que pesava de quatro a cinco quilos, mais ou menos.
Colocaram em seguida, debaixo das cinzas, algumas