raízes de mandioca, e assaram também algumas espigas de milho.
Os grãos assados destas espigas escolhidas ainda verdes moles e muito apetitosos.
A maneira de comê-los é meter neles os dentes.
Mas para tirar a este modo de proceder o que tem de vulgar, e para que, em mesas cerimoniosas, não seja refugada a espiga de milho e possa ter aceitação petisco tão prezado, recomenda-se apanhar a espiga delicadamente com a mão direita, segurando-a entre o polegar e o índex, com o mínimo desdenhosamente levantado, acompanhado no seu movimento meio repulsivo e de meia afetacão pelo médio e o anelar; porém assim mesmo não dispensa os dentes de entrarem em ação! E, repisando o caso, acrescentaremos que, apesar da espiga de milho constituir uma comida sadia e de excelente qualidade, não lhe caberia lugar num banquete protocolar!
Entre os meus companheiros, ele é, porém, muito apreciado.
Mas o que nunca os meus amigos índios hão de esquecer é de pôr a aquecer a água da chaleira: todos os bugres do sul do estado, como os índios, são muito apreciadores do mate chimarrão.
Tudo isto foi aprestado bastante cedo, de modo que pudemos comer antes do anoitecer.
Achei a carne do cateto, que estava bastante gordo, muito mais saborosa que a do cervo, que geralmente é quase sempre um pouco magra e seca. A mandioca assada com o milho havia substituído vantajosamente a farinha, e até mesmo o pão.
E se jantei com excelente apetite, os outros comensais distinguiram-se ainda mais que no almoço.
O cateto quase inteiro, o mutum, 2 quilos — as