raízes de mandioca, uma dúzia de espigas de milho e mais dois ou três batatas de palmeiras, tudo foi absorvido, devorado.
Depois, como sobremesa, foi tomado o mel; um dos pequenos sacos de couro no qual estava guardado, foi esvaziado quase que pela metade.
Cabiam nele não menos de três litros.
Fiquei espantado com o apetite formidável dos meus companheiros, que não pareciam esforçar-se, nem precisar de gulodices.
Davam apenas satisfação às necessidades reclamadas e impostas pelos seus estômagos.
De certo, todos sofriam da dilatação deste órgão. Tomamos o mate logo depois.
A noite era esplêndida, mas eu sentia cair em cima dos meus ombros uma grande umidade.
Tinha vestido o meu ponche.
Estávamos todos assentados ao redor do fogo. Procurei interrogar o Capitãozinho sobre o que projetava fazer na manhã seguinte.
Tinha, disse ele, a intenção de deixar um dos nossos companheiros no acampamento para guardar a carne. E este pelas 10 horas a carregaria no seu cavalo e viria alcançar-nos, seguindo a nossa batida.
Quanto a nós, sairíamos muito cedo, de madrugada, isto é, um pouco antes da saída do sol.
Os dois bugres que pela manhã de hoje o Capitãozinho tinha mandado numa direção por ele indicada haviam descoberto rastros de gado bravio — "orelho" — e também de onça que pareciam acompanhá-lo.
Joãozinho, com estas informações, havia combinado, ruminado e edificado o seu plano para o dia de amanhã.
Ele acariciava sobremaneira o desejo de matar