Logo vi as chamas de um lindo fogo, e assentados, ou melhor, acocorados ao redor, meus quatro companheiros.
Joãozinho lhes falava, chupando por meio da bomba o caldo amargo do chimarrão que preparava e servia um dos bugres.
Vivamente, desci da rede e fui assentar-me entre eles.
Esperei que viesse minha vez para o mate, a guampa circulando à roda.
A água achava-se muito distante e demasiado difícil para ter o luxo de refrescar-me a cabeça e o rosto.
As minhas abluções matinais foram esse dia escamoteadas. É este um caso que se apresenta de vez em quando.
Pouco depois, um bugre foi buscar os cavalos. Selamos logo e nos pusemos em marcha. Um dos bugres ficava no acampamento para zelar da carne.
Demos a volta do capão pela esquerda. Do lado direito corríamos o risco de achar campos brejosos. O rio Niutaque, nas suas grandes voltas, parecia aproximar-se do capão.
Atravessamos as vezes carandazais, as vezes pequenos matos, evitando os capões um pouco grandes que teriam exigido mais tempo para vará-los do que para contorná-los.
Joãozinho tinha ordenado atrelar os cachorros, que os bugres mantinham.
Quando saiu o sol estavamos desembocando num grande campo limpo, espécie de imensa clareira que parecia inteiramente limitada por matos em todo o seu perímetro.
Nesta primeira marcha, Joãozinho havia inclinado,