de mais a mais para noroeste de maneira que, chegando na orelha da clareira, tínhamos quase na frente o vento que no momento soprava do sudeste. Estávamos ainda dentro do mato, porém pertinho da sua orla, de onde os bugres inspecionaram com a sua vista aguda todo o campo que se apresentava a sua perscrutação, quando paramos nossa marcha.
No curso desse trajeto, para chegar no ponto em que nos achávamos, os bugres observaram atentamente campos e matos onde passávamos com o afã de descobrirem alguns rastros, caso os houvesse, que teriam podido orientá-los na caça que se teria oportunidade de perseguir.
Tínhamos percorrido mais de uma légua (6 a 7 km) por entre altas macegas e carandazais como através de pequenos matos.
Minha curiosidade crescia intensamente, pondo a maior confiança no bom êxito da nossa caçada.
Estava eu, como os companheiros, prestando com todos os meus sentidos a mais escrupulosa atenção a tudo quanto poderia servir-nos de guia.
Mas os bugres, neste ponto, tinham sobre mim grande superioridade; e não tinha eu a pretensão de os vencer; eram, pois, nisto os meus mestres.
Paramos um momento. Joãozinho havia subido a uma árvore e observava entre as ramalhadas tudo quanto a sua vista alcançava; depois de alguns minutos, desceu do seu observatório.
Perguntei-lhe se havia visto ou descoberto alguma coisa.
Ele respondeu-me: sim.
Mandou que montássemos a cavalo sem dar-me mais ampla explicação; porém, ao ver o seu semblante