à direita e a uma distância bem regular cervos e veados, não podendo assim suspeitar nenhum perigo.
De novo apeamos. Prendemos nossos animais; Joãozinho tentou aproximar-se sozinho da manada, à boa distância de tiro, a ver se abatia uma cabeça. A manada distava, talvez, agora, de um quilômetro; mas seria possível de percorrer mais da metade, andando erguido, de pé na macega, que o escondia quase completamente, sem se ver obrigado a dobrar o corpo.
Entretanto, a manada ia-se mudando e mesmo parecia dirigir-se ao seu encontro.
Tendo chegado a uma distância conveniente, Joãozinho percebeu logo a composição da manada que ocupava um espaço bem regular.
Pôde mesmo escolher a sua vítima.
Havia lá, segundo contou depois, umas tantas vacas, algumas delas com cria já grande, um touro já meio idoso e alguns bois.
Estes últimos, porém, estavam marcados, o que era natural. Neste momento, porém, pouco importava a "marca"; e um destes, além de ser o alvo mais volumoso, era ao mesmo tempo a unidade mais linda da manada, a mais gorda e a que daria mais carne. Pois não hesitou.
Apontou. Contudo, esperou que o boi se aproximasse ainda um pouco mais, sem cogitar no risco que podia correr.
Apertou o gatilho quando o boi se achava na sua direção, a menos de trinta metros dele.
Fez fogo de pé, visando a frente do bicho que caiu pesadamente.
O ruído do estampido, causando o susto à manada, provocou a sua corrida. Na carreira louca, ela se dirigiu para a parte sudeste da clareira, onde precisamente