vigiava o outro bugre, escondido na orla da mata.
Dando-se conta do que acontecia, tornou montar a cavalo e preparou-se para atirar, no caso que a manada viesse passar perto dele.
Foi efetivamente o que sucedeu. Mas a rês que apanhou não foi mortalmente atingida e continuou a sua carreira, talvez com a bala no corpo; e pela segunda vez, a manada mudou de direção, retrocedendo para disparar em seguida e desaparecer no rumo nordeste.
Não eram mais de oito horas da manhã, e já tínhamos um trabalho pesado nos ombros.
Desta vez julguei a caçada concluída.
Mas logo encarei a dificuldade que ia surgir para transportar toda a carne que ia dar o boi abatido.
Os cervos e os veados fugiram ao disparar o tiro. Eu e meu companheiro montamos a cavalo e fomos ao encontro do Capitãozinho, levando-lhe o animal.
Era preciso esfolar o boi morto e esquartejá-lo. Os três tomamos conta dessa tarefa.
O outro bugre não tardou em alcançar-nos, embora muito envergonhado, segundo me contou Joãozinho, por haver perdido o seu tiro.
Meia hora mais tarde, cada um de nós levava na garupa um quarto de boi que descarregamos à beira do mato, na borda da clareira. Dois bugres fizeram uma segunda viagem para trazer o que havia ficado, o que mais apreciavam, e acima de tudo, o couro.
Onde nos achávamos não havia água.
Carregamos de novo os quartos, ajuntando cada um de nós mais alguns outros pedaços.
Eu sozinho tornei a montar a cavalo, enquanto que os bugres, meus companheiros que haviam transformado