a rigidez dos couros que aumentava a medida que se dessecavam.
Apeamos em frente ao rancho do Capitãozinho, para onde levei os arreios do meu cavalo e os meus trens de dormir que sempre me acompanhavam.
Jhivajhãá estava lá. Logo, tomando a minha rede, ela foi atá-la no seu lugar de costume.
A hora do almoço tinha chegado. O Capitãozinho foi escolher para nós o mais gordo churrasco e o deu a Jhivajhãá para assá-lo.
Reparei que havia no fogo, uma grande panela de ferro comprada, ou melhor, trocada por couros. Ela achava-se quase cheia de umas vagens provenientes de uma espécie de feijão silvestre arborescente, cujo porte alcança de um a dois metros de altura, naturalmente da família das leguminosas papilionáceas de flores amarelas, do gênero pisanus ou phaseolus.
O gosto do grão, quando ainda verde, aproxima-se muito mais do de petit pois que do feijão.
A sua forma é redonda, mas levemente comprimida.
Cozinhavam-se no seu envólucro, na própria vagem.
E coisa curiosa que também reparei é que a panela não tinha tampa; para evitar que no ferver as vagens fossem projetadas fora, Jhivajhãá, — a cozinheira — tinha tido o cuidado de cortar um punhado de capim que havia posto por cima.
Imaginava, como estou descrevendo, que este capim, esta erva, estava lá com este fim. Equivocação minha.
Ela estava lá como condimento. Esta erva, esta gramínea, era da variedade conhecida debaixo dos nomes vulgares de "capim carona", porque com ela se faz em viagem um alcochoado que se coloca no lombo dos animais de carga, debaixo dos enxergões e da carona de couro, se esta existe nos arreios do cargueiro, espécie de alabarda, para