abandonar a do "Morrinho", que habitavam ainda, seis ou sete anos antes.
A aldeia do Morrinho havia sido uma das mais antigas fundadas pelos Guaicurus.
Eles a prezavam muito por esse motivo e também pela sua situação relativamente próxima da boca de baixo do rio Nabileque, de onde não tinham que atravessar o rio por estarem no Chaco depois de subir duas léguas acima.
Foi por causa dessas repetidas incursões que o governo paraguaio mandou construir um pequeno fortim na margem direita do rio, que é justamente o forte "Olimpo" que mencionamos mais acima.
E, também, sem dúvida, o fortim, ficando apoiado e encostado a um morrinho dos três que no lugar são conhecidos com o nome de "Três Hermanos".
O forte achava-se a um quilômetro águas-abaixo da direção sul do rio Nabileque.
Uma guarnição separava a polícia da margem do rio.
Perto do Morrinho, via-se ainda um terreno bastante grande, outrora campo limpo, agora invadido pela vegetação arborescente, que servia de cemitério à tribo e onde ainda se veem numerosos túmulos que se elevam um pouco acima do nível do chão.
Lá estão as testemunhas, indicando que antigamente a tribo que vivia e morava neste lugar era relativamente importante quanto ao número dos seus membros e que a sua mentalidade conservava para com os seus mortos o respeito devido aos seus antepassados.
Fora disto, existe ainda no seu espírito um senso sedentário, porque tudo indicava que durante longos anos aquela aldeia havia sido constantemente habitada.
Será, devido talvez a circunstâncias especiais, particulares ou extraordinárias, que se modificou o seu modo