manhã, de tarde e de noite, e a cada momento em que não sabemos fazer nada de mais interessante.

Se nos primeiros dias, fazendo-lhe assistir, embora de longe, à toma da nossa preciosa bebida amarga, temos podido fazer-lhe aumentar as secreções das glândulas salivares, e que, em linguagem mais vulgar e trivial, fazer-lhe vir agua à boca, talvez que, agora, essa água que continua a sua ascensão e lhe enche a boca, seja a da náusea, da aversão?

Rogamos-lhe humildemente desculpar-nos; porque essa bebida, para nós, torna-se necessária, indispensável.

Ela é, para nós todos aqui, o nosso estimulante neste país.

E, quanto ao leitor que não tem dela nenhuma necessidade, pedimos-lhe respeitosamente perdão.

Bugres, aborígenes, estrangeiros mesmo, carecem do seu uso.

Esta preciosa infusão, qualquer que seja sua preparação e o seu modo de tomá-la, torna-se indispensável, absolutamente necessária.

Como na Bolívia a coca, e como em outras partes do Brasil, o café ou o "guaraná", o mate (26)Nota do Autor é o alimento