E todo esse tempo que necessitava o destacamento para chegar ao seu destino permtia aos bugres das duas aldeias tornar todas as suas disposições para meterem-se em lugar seguro com todos os seus pertences e utensílios que desejavam salvar.
Apesar de tudo, a tranquilidade estava longe de reinar nos espíritos e na aldeia de onde o chefe era ausente.
Jhivajhãá sabia que a caçada levaria vários dias.
Imediatamente ela compreendeu a grande responsabilidade que lhe incumbia na ausência de Joãozinho, cuja vida era fortemente ameaçada, sobretudo, como chefe.
Ela não ignorava que as ordens eram formais: aprisionar os dois caciques ou matá-los.
Amigos de grande confiança de algum tempo a esta parte os haviam prevenido.
Jhivajhãá tinha medo, pois, e acima de tudo, pela existência do seu Joãozinho a quem ela queria e amava sempre apaixonadamente.
Este amor não o podia ela esconder, e quando as circunstâncias a obrigavam a falar dele, nestes momentos críticos, os seus olhos e a sua voz traíam-na e tudo nela expressava a paixão que ainda guardava desde os anos já longínquos, em que, moços ainda, os dois viviam um para o outro; lhe ficava apegada como uma escrava e seguia-o em toda parte, em todas as circunstâncias, nas expedições guerreiras mais audaciosas e perigosas, que antigamente fizeram no Gran Chaco contra as tribos dos Chamacocos, das Lenguas, das Tobas e outras dos territórios chaquenhos.
O acompanhava em todas as caçadas e em todas as viagens.
Era o companheiro, o amigo dedicado e fiel do seu Capitãozinho, título que a tribo tinha dado a Joãozinho