Quando ainda moço ele se mostrava já como um bom filho adotivo da tribo, e aos que o haviam criado, com as qualidades e a autoridade de um futuro chefe.
Jhivajhãá orgulhava-se do seu Joãozinho.
Para o seu Capitãozinho, nenhum sacrifício de si mesma era demais.
E agora era a existência da tribo inteira que estava em jogo.
Para pôr a salvo de um ataque a gente de sua aldeia, Jhivajhãá não se sentia embaraçada.
Sozinha, para ela, a dificuldade maior era mandar alguém prevenir o Capitãozinho dos acontecimentos que se preparavam e, em si mesma, não enxergava na sua roda ninguém para assumir essa tarefa que comportava uma enorme responsabilidade, no caso em que não fosse completa e rapidamente realizada.
Sentia-se capaz, impelida pelo devotamento que a animava, de levá-la a bom êxito até o fim.
Ignorava naquela hora onde o Capitãozinho se podia achar, e que, por desconhecer de todo o grande perigo que ameaçava a tribo inteira, ele podia voltar mais cedo e sem desconfiar, e sem a menor suspeita, atirar-se no acampamento do inimigo e deixar-se matar à toa numa emboscada ou cair prisioneiro nas mãos dos inimigos, o que era o mesmo.
Precisava pois, a todo custo e a toda força, encontrar o meio de avisá-lo o mais breve possível para que pudesse evitar o perigo.
Sua resolução foi logo tomada.
Tinha sentido e compreendido que a ela só incumbia a tarefa e o dever de salvar o Capitãozinho, que era em realidade o grande chefe, e a alma viva da Nação e que, em tais ocasiões, fazia reviver nela os dias felizes em que o amor mútuo ligava seus dois seres, no ponto de estarem sempre prontos a morrer juntos, se era