Depois de uma hora ela chegou à beira de um grande capão onde teve a surpresa e a grande satisfação de achar-se no pouso onde os caçadores haviam dormido na noite passada.
Os restos de um fogo cuja cinzas estavam ainda quentes lhe confirmaram que não se enganava, e fizeram nascer nela a esperança que ia poder encontrá-los certamente, no pouso novo, nesta mesma tarde.
Corajosamente, ela pôs-se em marcha.
Os rastros beiravam o capão pelo lado esquerdo.
Logo duas pistas bem distintas se apresentaram. Qual era a boa? Qual era a que devia seguir?
Mas uma ou outra devia, decerto, levá-la ao encontro de sua gente.
Por ventura, ela tomou a que se abria à sua esquerda.
Na sua frente, mais ao longe, aparecia uma morraria de pequena elevação que se apresentava transversalmente à direção do rastro que seguia.
Depois de ter andado ainda mais de meia hora aproximadamente e percorrido talvez uns 3 quilômetros, a morraria parecia afastar-se dela.
Parou então para escutar.
Não longe lhe parecia ouvir latidos de cachorros. Sua coragem cresceu. Tomou no seu "sapicuá" o pedaço de churrasco que ficara e o comeu andando.
Os latidos continuavam e lhe pareciam sair sempre do mesmo lugar.
Não perseguiam pois os cachorros caça alguma? Ou então, era um bicho acuado, uma onça talvez? Os caçadores não podiam tardar em chegar e já ela imaginava-se ouvir os estampidos dos tiros.
A alegria enchia a sua pobre alma de índia que, até agora, sem dúvida e inconscientemente, a havia mantido e