cavalo onde o tinha deixado amarrado a curta distância de lá, foi muito depressa em busca do Capitãozinho.
O grupo dos caçadores havia-se dividido em duas frações - quase sempre assim procedem —; cada uma delas havia tomado um rumo diferente, porém deviam reunir-se e encontrar-se num lugar determinado.
O bugre apressou a sua marcha e foi feliz em encontrar em pouco tempo o Capitãozinho que, posto a par do que acontecia, voltou precipitadamente acompanhado da sua gente, um deles servindo-lhes agora de guia.
Tinha-se necessitado mais de uma hora entre a ida e a volta.
Nesse longo intervalo Jhivajhãá tinha reaberto os olhos e pouco depois havia voltado do seu longo desmaio.
Na vista de Joãozinho, que apeava do cavalo, de repente se levantou, e indo a ele, caiu nos seus braços.
De novo desmaiava.
Para os bugres, essas situações são excessivamente raras e não sabem como reagir.
Eles ignoram, na sua rudeza, os cuidados delicados, os mais singelos, a dar ao doente naqueles casos de desfalecimentos.
A mais, e o pior, é que não têm e não dispõem de nenhum meio, de nenhum recurso, mesmo empírico, para um alívio imediato. E neste momento dos mais críticos, Joãozinho não tinha e nem podia usar de nenhum remédio.
Não tinha água! Não existia nas proximidades nem a menor gota de água!
Ainda nesta parte da mata não existia aquele famoso cipó de água e não tinham à mão aquela bromeliácea epiphyta que conserva sempre entre a imbricação das suas folhas uma certa quantidade de água muito fresca.
Lá não tinha nada!