pelo que acontecia; porque sentiam-se muito afetados pela aflição do seu chefe de quem partilhavam a dor.
Esse desmaio era devido também por uma boa parte ao extremo estado de fraqueza em que se achava Jhivajhá que, quase sem alimentar-se, havia fornecido durante dois dias, essa penosa prova, fazendo nos macegões dos campos e das partes brejosas, onde as ervas atingiam às vezes a sua altura, uma quarentena de quilômetros!
O seu peito arqueava-se fracamente e a sua respiração pouco a pouco fazia-se mais forte e mais comprida.
Joãozinho suspendeu-lhe levemente a cabeça, que fez descansar numa espécie de almofada que compôs com um pouco de capim enrolado dentro de algumas roupas.
Lentamente ela parecia voltar a si e retomar os seus sentidos.
Enfim ela abriu os olhos e a realidade apresentou-se de repente ao seu espírito levemente descansado.
Quis falar, mas Joãozinho, impediu-a, não lhe dando tempo e aproveitando-se de que tinha retomado os seus sentidos, a sua volta à vida — como ele mesmo se expressou, contando-me o caso — colocou-a na garupa do seu cavalo, e, montando ele mesmo em seguida, todos os companheiros puseram-se em caminho para se aproximarem da parte brejosa do rio Niutaque, do qual estavam distantes de uns 5 a 6 quilômetros.
De novo Jhivajhãá tentou querer falar, mas os seus esforços foram vãos. Suas palavras eram ininteligíveis.
Uma sucessão de vocábulos sem ligação que deixou escapar dos seus lábios acabaram por criar a confusão no espírito daqueles bugres que não podiam compreender nada das palavras que ela pronunciava.
A noite os tinha alcançado; mas o campo de toda esta região não tinha segredos para eles.