Somente se achavam obrigados a andar devagar e mesmo a alongar o caminho com voltas, para evitar as matas.
Após duas horas mais ou menos de marcha noturna chegaram no brejo da margem direita do rio.
A pequena comitiva parou. Um dos bugres ocupou-se em fazer fogo, outro foi buscar água.
Joãozinho cuidou de Jhivajhãá.
O pouso ia ficar à beira de um capãozinho.
Logo que a água chegou a chaleira foi colocada no fogo,e quando estava a ponto de ferver, Joãozinho derramou numa guampa uma certa quantidade de mel que desmanchou com água quase fervente e a deu a beber devagarinho a Jhivajhãá, que descansava numa cama feita no chão entre duas árvores bem na orla do capão.
Achava-se assim protegida do sereno, que já caía abundantemente.
Essa bebida quente e muito confortante refez pouco a pouco as forças enfraquecidas da coitada índia, cujo reconhecimento se ensaiava em mostrar-se pelos esforços que fazia para querer falar numa linguagem que os seus companheiros pudessem entender.
Em frases entrecortadas por uma respiração ofegante, ela conseguiu enfim fazer-se compreender e explicar que forças de polícia muito numerosas haviam sido mandadas contra eles para assaltar as duas aldeias, e que em razão da iminência do perigo que corria toda a Nação, ela tinha vindo a sua procura, a sua busca, para avisá-lo.
Um pouco depois ela recomeçou a sua narração descrevendo-a melhor a medida que sentia voltar as suas forças e suas ideias; e expor, de modo bastante claro, os acontecimentos que se haviam desenrolado desde antes da véspera e que haviam procurado uma funda emoção nas