Contaram-lhes tudo o que tinham ouvido da própria boca de Jhivajhãá e comunicaram-lhes também o que pretendia e ia fazer o Capitãozinho.
Os dois bugres do Capitão Guazú-Ãcã ficaram loucos ao pensar nos perigos que iam correr as suas mulheres e suas crianças, bem assim como todas as outras gentes de sua aldeia e da tribo.
Eles selaram com pressa os seus cavalos que mantinham na corda e foram-se em busca do seu chefe, enquanto que os dois bugres do Capitãozinho, cumprida sua missão, voltaram atrás.
Chegaram no momento em que os seus companheiros acabavam de almoçar. Comeram rápido e estiveram prontos para partir todos juntos.
Joãozinho carregou Jhivajhãá na garupa do seu cavalo, e todos apressaram a marcha dos seus animais.
A intenção que tinham era de ir postarem-se detrás do morro do Niutaque, ficando, contudo, na margem direita do rio, de onde eles poderiam comunicar com a gente de sua aldeia e também manterem-se, por esse contato, a par do que havia sido tentado e feito contra a sua Nação.
A distância que os separava do ponto onde eles contavam parar podia ser de cinco léguas pelo menos, talvez seis, isto é, de 30 a 36 quilômetros. Lá chegariam seguramente antes do anoitecer. Nenhuma dificuldade se apresentava para eles.
A fim de não retardar dzmais a sua marcha e também para não cansar demais o seu cavalo, Joãosinho trocou, no correr da viagem e isso por duas vezes, o seu por um dos seus companheiros.
O excedente de carga causado pela tomada na garupa de Jhivajhãá, cansava muito o cavalo, fadiga que se achava ainda aumentada pela macega.