Chegando àquele lugar, esconderam os seus cavalos atrás dos arvoredos e atravessaram o rio a nado, passando assim para a margem esquerda.

Em seguida avançaram a pé na proximidade das sendas que do retiro São João, conduzem à Aldeia do Morro do Niutaque, seguindo pela borda das matas que descem do Morro e que acabavam perto da parte brejosa.

Lá, descansaram e escutaram.

Nada denunciava na roda onde se achavam, a presença do inimigo.

Até a sua Aldeia não havia mais que três quilômetros, mas deste lugar a vista dominava os carreiros do lado de São João.

Para descobrir alguns indícios ou coisa que o valha e que possa ser-lhes útil e interessá-los, a noite estava ainda demasiadamente escura. Era preciso esperar até de madrugada.

Desde que os primeiros fulgores do alvorecer apareceram eles já se achavam nos carreiros onde observaram as pisadas dos cavalos bem marcados no chão polvorento, e que um grande movimento de vai e vem se havia estabelecido entre a Aldeia e o retiro.

Feita esta constatação, voltaram ao mato e continuaram andando na direção da sua aldeia.

Achavam-se ainda a mais ou menos quatrocentos metros dela, quando ouviram alguns tiros.

Aumentaram então de prudência, continuando avançar assim mesmo até que alguns estalidos de vozes chegassem aos seus ouvidos.

Os homens do destacamento tinham carneado uma vaca e aproveitaram, devorando com um apetite glutão, churrasco e assados com couro.