Havia dois dias que os pobres cavalos quase não tinham pastado, tendo ficado debaixo dos arreios, e esta fraqueza, causada sobretudo pela fome, aumentaba ainda as suas fadigas físicas.
Eles estavam no ponto de afrouxar, e só as esporas podiam obrigá-los a meter um pé diante do outro.
Eles apearam. Desselaram e soltaram os seus animais no campo.
Fizeram logo um vulto dos arreios que suspenderam nos galhos de árvores e se foram a pé para a aldeia do Tigre.
Esta gente, além de cavalgar muito bem, era também excelente para andar a pé.
Em menos de uma hora eles percoreram os oito a nove quilômetros que lhes restava fazer para chegar.
Com muito cuidado eles avançaram pelas partes cobertas por arvoredos até descobrirem completamente todos os ranchos da Aldeia.
Alguns deles chamejavam.
Tudo estava silencioso.
Ninguém da tribo tinha voltado apó a primeira passagem do destacamento a sua chegada. Eles portaram-se ainda mais adiante a um quilômetro além, onde os trilhos se perdiam no campo e desapareciam.
Puderam então observar no campo mesmo, a batida na macega que havia deixado o destacamento na sua retirada. Destacamento que, como o outro, voltava da sua expedição envergonhado e desapontado.
Agora, para os bugres não havia mais dúvida, todos os atacantes dos dois grupos se haviam realmente retirado e se foram, deixando os louros que pretendiam colher!