de nós, mas ainda a alguns cento e vinte a cento e trinta metros.
Joãozinho teve tempo de apontar ao veado que ficava mais atrás e que passava mais perto dele, e gratificou-o com uma bala que não o fez parar.
No pouso, o índio havia soltado a matilha e sete a oito minutos mais tarde a cachorrada nos alcançou.
De nosso lado fomos buscar nossas cavalos e com dois laços e outras correias puxamos os cervos mortos até a parte do mato mais próxima, onde lhes tiramos os couros, e entre todos levávamos os seus despojos de carne e couros para o acampamento onde aquela foi charqueada e desseccada grosso-modo, neste fim da jornada.
Acabado esse primeiro trabalho, tinha chegado a hora do almoço.
A tardinha foi empregada numa batida aos redores, do outro lado do mato que rodeava nessa parte a queimada que atravessamos num lugar estreito e de uns cem metros mais ou menos.
Os índios nesse reconhecimento descobriram diversas pisadas de onças e os rastros seguidos de uma delas, na saída do mato no campo onde a queima não havia penetrado, rastros frescos da fera, puxando uma presa grande, pegada sem dúvida na última noite.
Entrementes, como não se pensava em caçar onça, um índio que, contudo, levava fixada na cilha, a sela do seu cavalo, o ferro de uma zagaia, parou para cortar e fazer-lhe um cabo.
Vinte minutos depois nos alcançava provido de uma arma poderosa e muito eficiente.
Seguíamos a passo, alternando de vez em quando com um trotezinho, a batida deixada pelo bruto. Ele havia atravessado outro matozinho de alguns duzentos metros e o rastro da sua presa traía o rumo que havia tomado.