Empurrei levemente Joãozinho, dizendo-lhe "Deixa-me atirar".
Eu dei ainda um passo para a frente e, quase logo, vi diante de mim e a mais ou menos um metro, o zagaieiro que tomava posição.
Não demorei; logo apontei à fera na cabeça, no canto do olho que me mirava. No puxar do gatilho, o tiro saiu e o bruto veio cair no meio dos cachorros. Ele teve ainda a força de lavrar, de uma unhada, as costas de um deles.
O zagaieiro não teve necessidade de intervir. Após alguns curtos minutos, o felino não dava mais sinal de vida.
Pedi que se me reservasse o couro e que se tomasse muito cuidado para atirá-lo.
O próprio Joãozinho tomou conta dessa tarefa.
O trabalho foi bem feito e mesmo rapidamente.
Cada um dos índios tomou um quarto da fera que carregou no seu cavalo. Levaram-se também as duas costelas.
Achávamo-nos num pequeno vale úmido e carregado com uma vegetação muito densa.
Fazia mesmo debaixo dela um sombreado tal que dava a ilusão da queda do dia.
Ademais o sol havia realmente baixado muito. Apressando-nos mesmo, certamente não chegaríamos ao pouso antes da noite.
Para sair da espessura da mata, toda enredada de cipós, tivemos que andar a pé puxando nossos cavalos, por mais que houvéssemos seguido a picada aberta na ida, e logo fora dela, tornamos a montar.
Assim pudemos andar mais rápido.
Depois de termos alcançado o campo, pegamos no trote.