Com estas últimas reflexões, e como acabávamos de molhar o churrasco da nossa janta — costelas de onça e de cervos — com um chimarrão, deitamo-nos.
* * *
Como na véspera, na manhã seguinte, pela madrugada, estávamos a cavalo e logo saímos.
Dois bugres tinham retido atrás de nós os cachorros que haviam sido atrelados.
Quando fomos para desembocar na queimada, havia na sua extremidade alguns veados.
O Capitão Guazú-Ãcã, com dois bugres, mais os dois que retinham os cachorros, se foram adiante dando uma volta muito grande pela sua esquerda.
Enquanto Joãozinho e os três índios que ficaram comigo avançamos com cuidado, beirando a queimada por dentro do mato a fim de não nos mostrar.
Reparando num dado momento a inquietação que mostravam os veados, paramos.
Estávamos ainda muito longe deles para pensar poder atirar.
Aguardamos.
Depois de um instante nessa espera, ouvimos os ladridos de nossos cachorros. Quase ao mesmo tempo, vimos os veados assustados fugir e desaparecer.
Atrás de que os cachorros estariam correndo?
Tínhamos subido de novo a cavalo e beirando a orilha do mato na própria queimada, andamos devagar.
Os ladridos aproximavam-se. Logo vimos desembocar na queimada, saindo do mato que tínhamos na nossa frente, duas antas enormes, seguidas de perto pelos cachorros.