desarrear e que por trás eram tocados por seu Benevides. Assim, todos os animais passaram ao outro lado. Em seguida, Maneco voltou a nado; seu pai vem atrás dele a cavalo.
Este corrixo é mais fundo que o primeiro, mas pouco importa. As suas águas estão quase paradas.
Depressa, arma-se a pelota. Mas como o couro ficou muito amolecido da outra travessia, não tem tanta resistência. Precisará fazer duas viagens em lugar de uma só.
Repartiu-se a carga. Meu companheiro sai na frente. Tudo saiu bem. Maneco volta nadando, rebocando a pelota. Carregou-se o resto da bagagem. Empurrou-se a pelota na água e, com presteza, embarquei-me com bastante cuidado.
Maneco nada depressa. Eu sinto que a pelota afunda e noto que uma das suas bordas se abaixa. A água vai entrar. Instantaneamente agarro o couro e esforço-me em suspendê-lo, o que consigo.
Entretanto, Maneco chegou à orilha oposta e, puxando o reboque, fez avançar mais rapidamente a pelota. Era tempo. A água já principiava entrar por outro lado frente à parte que mantinha levantada. Pulei logo à terra e, aliviando a pelota do meu peso, Maneco puxou-a no seco.
Esta travessia nos tomou um pouco mais de uma hora.
Era quase uma hora da tarde e não tínhamos almoçado. Nossos estômagos começavam a protestar, e a sensação de vazio, a medida que passava o tempo, tornava-se maior.
Não se podia pensar em fazer fogo. Onde estávamos não havia o menor pedacinho de lenha.
Era o campo nu, campo limpo, e mesmo campo molhado. Não tínhamos outro recurso, senão de lançar