A chaleira cheia de água foi colocada em cima. E, vinte minutos mais tarde, tomávamos nosso chimarrão, que veio muito oportunamente para tirar o nosso mal-estar e as poucas disposições em que nos encontrávamos desde o nosso despertar e que ainda não nos tinham deixado completamente.
Durante esse tempo, o Sol tinha subido bastante e os seus raios, penetrando-nos, começavam a secar nossas roupas e demais trens molhados.
Maneco foi outra vez mudar os animais.
Entretanto, Benevides aprontou um churrasco de carne seca, que pôs diante do fogo.
À volta de Maneco começamos a quebrar o nosso jejum.
Logo acabamos com o churrasco. Em seguida, tomamos outro mate.
Assim, mais satisfeitos, empacotamos tudo: os nossos trens, barracas, redes, mosquiteiros, cobertores e ponches quase secos.
Benevides e Maneco tinham trazido os bois.
Eles foram arreados e, carregada a bagagem, pudemos retomar a nossa marcha.
O primeiro braço do corrixo do "Veado Gordo" fica a 9km900m da fazendinha do "Rebojo Grande"; o segundo, que é o principal e o verdadeiro "Veado Gordo", fica a 11km500m. Estas distâncias haviam sido medidas exatamente uns oito dias antes.
Talvez, antes da chuva, havíamos percorrido uma distância apenas superior a uns 20 quilômetros desde o Rebojo Grande. Ficava pois ainda uns 95 quilômetros para chegar a Santo Antônio do Nabileque, situado na margem esquerda do rio do mesmo nome.
Da embocadura de cima do braço do Nabileque à sua saída, águas abaixo, no rio Paraguai, um pouco