beças, seminus, a cara e o corpo pintados ou tatuados, levando diversos ornatos feitos com penas de aves e colares com dentes de feras.
Muitas vezes, é de fato assim que se encontram ajaezados, ou melhor que se representam habitualmente, os índios das diferentes tribos do Grande Chaco, e também, os que vivem nas florestas do vastíssimo território brasileiro, nas suas partes ainda inexploradas, como também, nas que apenas o foram.
Mas os índios Guaicurus diferenciam-se nisto dos demais, das outras tribos.
A miúdo em contato com brasileiros ou outros indivíduos de origens diversas, quando deixam as suas aldeias para ir aos vizinhos, mesmo os mais próximos, isto é, as fazendas limítrofes dos terrenos que ocupam. Vão sempre vestidos, pelo menos de uma calça e de uma camisa, e usam chapéu.
O cacique veste algumas vezes paletó. Essas roupas, provém quase sempre de presentes que lhes foram feitos; mas podem ser adquiridos facilmente por trocas nas fazendas vizinhas. Nesses casos, o que dão em pagamento vale várias vezes o valor do objeto ou da coisa que recebem.
Assim, os cinco índios que esperávamos haviam chegado bem trajados - como gente! E, de longe, bem podia-se confundi-los e tomá-los por brasileiros e mesmo por fazendeiros.
Podemos mesmo acrescentar, sem ferir a suscetilidade de ninguém que, em realidade, eles eram, uns e outros.
Todos usavam chapéus velhos, mas de feltro. O capitão Guazú-Ãcã e o Capitãozinho traziam ainda ponches, como os três outros índios que os acompanhavam. Os destes, porém, consistiam num pedaço de baeta. Na ocasião, não os vestiam. Servem-se deles, sobretudo de