A vida dos índios Guaicurus

bugres resistiram e não foi possível desalojá-los dos lugares que ocupavam.

E até agora os índios Guaicurus moram e vivem nos mesmos terrenos.

Finalmente, uma lei do Governo do Estado que recentemente fora promulgada lhes concede, em parte, os ditos terrenos, depois de haver mandado demarcá-los.

Entre a boca de baixo do rio Nabileque e a desembocadura, ou foz do rio Branco, acha-se a barra do rio Aquidauana (10)Nota do Autor à metade da distância aproximadamente.

Este último rio, como o rio Branco, desce da serra da Bodoquena, onde ambos têm as suas cabeceiras. O primeiro, águas acima, perde-se no pantanal, para formar-se novamente, algumas léguas mais abaixo, ao aproximar-se do rio Paraguai.

Uma distância de mais ou menos 8 quilômetros o separa da meca do rio Nabileque.

É entre este último rio, na parte sul e inferior do seu curso, desde a foz de um pequeno afluente à margem esquerda, o rio Niutaque" e o rio Aquidauana, acima mencionado, servindo de limite ao sul, que se acham os terrenos reservados à tribo dos Guaicurus.

Não obstante, a mais ou menos 20 quilômetros à nordeste da fazenda Santo Antônio, havia ainda nesta época um retiro pertencente ao Português do Barranco Branco, ao qual já se fez alusão.

Havia lhe dado o nome de Retiro de São João. Era a antiga fazenda e moradia, fundada por um brasileiro de nome Joaquim Cardoso, expulso pela gente do Português